Com a grande alteração no algoritmo de pesquisa do Google, a experiência do usuário (user experience) e usabilidade estão em foco total, mas como começar a implementar e se adequar a esta mudança, segundo a ISO 9241.
Vamos pelo começo, afinal o que é usabilidade e o que isso tem a ver com a experiência do usuário?
A definição mais simples é o atributo que mede a qualidade de quão fácil é usar uma interface de um produto, onde todo o design envolvido segue as boas práticas para entregar a melhor experiência de uso para o usuário, que se sustenta em alguns pilares base e que precisam entregar minimamente os conceitos abordados abaixo.
Usabilidade deve seguir e implementar com eficiência os 5 pilares, com isso trazer uma experiência de usuario minimamente aceitável, servindo como uma base sólida para as 10 heurísticas de Nielsen, o pai da usabilidade, que por muitos anos de pesquisa conseguiu definir uma espécie de check-list para o desenvolvimento da melhor comunicação com o usuário.
Abaixo vou listar os 5 E’s da usabilidade, que são definidos pelo padrão ISO 9241, que é adaptado para o Brasil como ABNT NBR ISO 9241-11 define usabilidade e explica como identificar a informação necessária a ser considerada na especificação ou avaliação de usabilidade de um dispositivo de interação visual em medidas de desempenho e satisfação do usuário.
#1 Aprendizagem (Easy to Learn)
Os usuários devem conseguir realizar as tarefas básicas em um site ou aplicativo, de forma simples mesmo que seja a primeira vez que ele acessa.
Este pilar é básico, se qualquer interface implementada no produto for complexa demais para que o usuário não consiga minimamente executar a tarefa proposta, então este pilar foi violado.
2# Eficiencia (Efficient)
O usuário já entendeu como funciona, agora ele consegue realizar as tarefas de forma rápida e sem precisar sequer racionalizar muito? Se não, as interfaces devem ser repensadas.
Para isso a minha recomendação é que cada interface deve ser desenvolvida focada em uma ou mais ações, mas nunca com uma complexidade e sim de forma simplista, então em menos de dois toques a ação deve ser realizada nada mais.
3# Efetivo (Effective)
Depois de um tempo sem utilizar o produto, o usuário consegue realizar as tarefas sem dificuldades? Aqui vence a simplicidade e o padrão comum.
Se a interface foi definida com um conceito comum que as pessoas facilmente conseguem lembrar, então este pilar está preservado e vale a pena sempre optar por elementos já conceituados na cultura do usuário, muitas vezes seguindo um ar minimalista onde menos é mais.
4# Tolerante a erros (Error Tolerant)
Mesmo com todos pilares sendo respeitados, erros acontecem, se isso ocorre o seu usuário consegue desfazer o erro ou pelo menos você ajuda ele a entender o que houve, e não cometer este erro novamente.
5# Satisfação (Engaging)
Por fim seu produto é simples e deixa seu usuário feliz por usar e resolver seu problema? Se sim, este pilar foi respeitado e agora existe um grande nível de engajamento entre o produto e o seu usuário.
#Conclusão
Usabilidade e Experiência de Usuário (User Experience) não é nada novo, remete a muitas décadas atrás, mas agora com a excelência de grandes produtos digitais como Facebook, WhatsApp, Spotify, Netflix entre outros, demonstraram que investir nestes conceitos, aumenta o engajamento como consequência a receita.
Com a mudança citada no ano passado pela Google e agora com a real execução desta mudança, muitos estão correndo atrás do tempo “perdido” e estou aqui para tentar ajudar a elucidar neste momento crítico para qualquer produto.